segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Sport empata com o Goiás
Mesmo sem jogar bem tecnicamente, o Sport conseguiu empatar com o Goiás. O Leão fez dois tempos bem distintos e segurou o empate em 1x1. O Resultado tirou o Sport dá lanterna, mas não diminuiu a diferença para o primeiro time fora da zona do rebaixamento. O time rubro-negro voltou para a 19ª colocação, agora com 25 pontos ganhos.
O Jogo
O Primeiro tempo foi bem equilibrado. O Sport começou melhor, criando as principais oportunidades. Logo aos cinco minutos, o atacante Wilson chutou e Harlei fez uma grande defesa. No minuto seguinte Fininho chutou forte e a bola foi para fora. Aos 15 minutos, Wilson chutou e Harlei espalmou para escanteio. Após a cobrança, Durval cabeceou e Harlei fez uma defesa espetacular, salvando o que seria o primeiro gol do Sport. Depois dos 20 minutos, o Sport se perdeu na marcação e caiu de produção. Com isso o Goiás começou a chegar com perigo. Aos 27 minutos após cobrança de escanteio, Amaral cabecei e a zaga tira antes da bola entrar. Aos 33 minutos, Ramalho chutou e a bola passou muito perto da trave. Dois minutos depois Magrão espalmou um chute perigoso de Iarley. E o primeiro tempo termina com um empate justo.
No segundo tempo, o Goiás voltou bem melhor. O Sport não conseguia atacar. Foram pouco mais de 20 minutos de domínio total e pressão do time esmeraldino. Aos quatro minutos, após cobrança de escanteio, a bola sobra para Iarley na pequena área cabecear e Magrão manda para escanteio. Na cobrança Felipe cruza e Léo Lima sobe mais alto que os zagueiros para cabecear e fazer o primeiro gol do Goiás. O Sport não tinha poder de reação e jogava como um time pequeno. Aos 10 minutos em um rápido contra-ataque, Léo Lima tenta encobrir Magrão, mas a bola vai para fora, por cima do gol. Aos 20 minutos, Felipe cobrou uma falta na entrada da área, mas acertou o travessão. O Sport conseguiu acertar um pouco mais a marcação e começou a explorar os contra-ataques. Aos 29 minutos Vandinho sofreu falta na entrada da área. Andrade bateu colocado, mas a bola subiu demais e foi para fora. Na base da raça e da velocidade, o Sport começou a equilibrar a partida. E aos 36 minutos, o Leão conseguiu chegar ao gol de empate. Wilson fez grande jogada pela esquerda e cruzou, Luciano Henrique apreceu livre e cabeceou para dentro do gol. O Goiás tentou impor sua superioridade e chegar ao gol da vitória. Aos 41minutos, Romerito cabeceou e a bola passou muito perto da trave de Magrão. O Sport nçao conseguia finalizar os contra-ataques puxados. Aos 46 minutos, o Goiás teve a última chance. Romerito recebeu na área, driblou Magrão e bateu cruzado, mas a bola passou na frente do gol e saiu da área. E assim o Sport se saía de Goiânia com um empate.
Opinião
O Resultado pode sim ser considerado justo. As duas equipes disperdiçaram grandes oportunidades. O Sport começou jogando bem, tocando bem a bola e envolvendo o Goiás. Mas só até os 220 minutos, depois o time recuou e deixou o Goiás ter domínio. Assim como nos minutos iniciais aconteceu com o Sport, faltou competência ao time da casa para abrir o marcador nos minutos finais do primeiro tempo. Na segunda etapa, o Sport voltou completamente apagado em campo. O Goiás impôs sua superioridade técnica, abriu o placar e teve chances de matar o jogo. Mas o Sport acordou a tempo de se salvar. A equipe rubro-negra passou a jogar com raça e nos contra-ataques. Foi assim que chegou ao empate. E também foi assim que o time conseguiu segurar o adversário nos minutos finais, além de contar com a sorte em alguns lances.
O que preocupa é que o Sport em determinados momentos joga como time já rebaixado. Sem motivação nenhuma, os jogadores andam em campo, não marcam, nem se esforçam para armar jogadas onde consiga escapar da marcação e chegue ao ataque. Só quando o adversário começa a dar espaço é que o time resolve jogar. Os volantes são muito lentos na saída de bola e as vezes retardam as jogadas, recuando a bola para a zaga. O Empate pode ser considerado ruim pela situação do Sport, mas dentro das circunstâncias foi um grande resultado. Se tivesse mais competência, o time rubro-negro poderia ter chegado à vitória com os contra-ataques armados.
O Árbitro não fez uma boa arbitragem. Inventou algumas faltas, foi muito tendencioso para o time da casa. Não teve os mesmos critérios. Faltou um pouco de coerência. Não comprometeu no resultado final da partida. Os assistentes erraram na marcação de alguns impedimentos para os dois lados.
Na próxima rodada, o Sport enfrenta o Corinthians no próximo domingo, 18, às 15hs na Ilha do Retiro. Enquanto que o Goiás joga contra o Avaí no Sábado, 17, às 18h30 no estádio Ressacada em Florianópolis.
Náutico derrota o líder Palmeiras
O Jogo
O Náutico começou bem a partida. Logo aos seis minutos, Irênio cobrou falta, Marcos tentou tirar de soco, mas Cláudio Luiz pegou o rebote, matou no peito e mandou para o gol, abrindo o placar. O timbu impôs uma marcação forte e um bom toque de bola. O Palmeiras tentou reagir. Pela esquerda, Marcão cruzou e Ortigoza interceptou arriscando uma bicicleta, que terminou saindo. Aos 11 minutos, Irênio cruzou e Marcos novamente socou a bola. Carlinhos Bala tentou finalizar, mas o goleiro conseguiu segurar a bola. Aos 23 minutos, o juiz Wágner Tardelli deixou de expulsar Marcão que já tinha amarelo e fez falta em Patrick. No minuto seguinte Irênio chutou e Marcos se esforçou para espalmar. Aos 25 minutos, o meia cruzou no canto e Marcos precisou sair para segurar. Depois foi vez do Palmeiras ameaçar. Robert se lançou pela direita, entrou na área e cruzou fechado. Glédson precisou saltar para evitar o empate. Pensando que teria facilidade, o Palmeiras buscava no toque de bola envolver o Náutico. Mas não tinha sucesso devido a boa marcação alvirrubra. Aos 42 minutos. No contra-ataque, o meia Irênio lançou para Carlinhos Bala, que fez cruzou para Bruno Mineiro empurrar para as redes de Marcos. Com autoridade, o Náutico saía do primeiro tempo vitorioso.
Na volta do intervalo, o Palmeiras continuou com a mesma formação. No Náutico, Aílton saiu para dar lugar à Rudnei. Geninho parecia querer fechar o time. A primeira chance foi alvirrubra. Aos três minutos, Patrick rola a bola para Irênio que da entrada da área chuta forte para o gol. A bola passa muito perto, à esquerda do gol, e sai pela linha de fundo. Aos 16 minutos, Irênio cobrou mais uma falta, Bruno Mineiro subiu mais que os zagueiros e de cabeça marcou o terceiro gol alvirrubro. Sem acreditar no que estava acontecendo, o time comandado por Muricy Ramalho tentou encontrar forças para reagir. Aos 20 minutos, Wendel invade a área pela direita, cruzou, a bola foi na direção do gol, mas Vágner, embaixo das traves, salvou a equipe do Náutico. Nos minutos finais, o Náutico quase marcava o quarto gol. Aos 43 minutos, Mariano Torres chutou, Marcos espalmou. No rebote, Carlinhos Bala tentou marcar, mas o goleiro palmeirense fez nova defesa. Aí depois foi só tocar a bola e esperar o apito final, para o delírio da torcida alvirrubra.
Opinião
Foi uma vitória merecida do Náutico. A equipe alvirrubra fez uma de suas melhores apresentações. Com um toque de bola envolvente e uma marcação muito forte, o timbu conseguiu anular as jogadas ofensivas do Palmeiras. Explorando muito as laterais e a velocidade de Carlinhos Bala e Bruno Mineiro, o Náutico chegou aos gols. Também contou com uma atuação muito boa do meia Irênio. Surpreso, o Palmeiras não conseguiu impor sua melhor condição e teve que se contentar com as defesas de Marcos no fim da partida que evitaram uma goleada maior.
Foi uma vitória para dar moral ao timbu na briga contra o rebaixamento. O Náutico segue muito vivo e mostra que tem condições de permanecer na Série A. Parabéns ao time do Náutico pelo grande resultado.
O Árbitro teve uma atuação regular. Pecou em algumas jogadas. Deixou de distribuir alguns cartões amarelos. Mas não interferiu no resultado final da partida.
Na próxima rodada, o Náutico enfrenta o Vitória no próximo domingo, às 17h30 em Salvador. Já o Palmeiras joga no mesmo dia contra o Flamengo no Palestra Itália, em São Paulo às 16h.
domingo, 11 de outubro de 2009
Bolívia vence o Brasil

O Jogo
O Brasil começou muito lento. A Bolívia adiantou a marcação e impedia o Brasil de trabalhar a bola. Logo aos cinco minutos, os donos da casa tiveram a primeira chance de abrir o marcador. O atacante Arce (do Sport) recebeu livre e cara a cara com Júlio Cesár. Ele bateu forte, mas o goleiro brasileiro fez grande defesa. Com mais posse de bola, os bolivianos abriram o placar aos nove minutos. Arce cobrou escanteio e Olivares subiu sozinho e cabeceou a bola para dentro do gol. Uma falha geral da defesa brasileira. A Seleção canarinha continuava muito lenta, sem vontade. O primeiro grande lance do Brasil foi aos 20 minutos. Diego Souza tabelou com Nilmar e saiu na cara do gol, mas chutou alto e para fora. Aos 23 minutos foi a vez de Nilmar tabelar com Adriano e cruzar, mas o "imperador" não conseguiu alcançar a bola para cabecear. Aos 25 minutos o Brasil teve um gol anulado, Maicon e Adriano estavam impedidos na hora de marcar o gol. A Bolívia respondeu com eficiência. Aos 30 minutos Arce sofreu falta na frente da área. Marcelo Moreno bateu colocado no ângulo direito, sem chances para Júlio Cesár. Era um placar inesperado, 2x0 para a Bolívia ainda no primeiro tempo não estava nos planos dos brasileiros. Daniel Alves acertou um chute forte na trave aos 35 minutos e foi tudo que o Brasil conseguiu fazer até o fim do primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Brasil voltou com Alex no lugar de Diego Souza e Diego Tardelli na vaga de Adriano. O Nível técnico foi muito baixo. Nenhuma das duas seleções conseguia jogar bem. Prevalecia apenas a boa marcação boliviana e vontade deles de vencer. A primeira grande jogada foi aos 24 minutos. Em um contra-ataque rápido, Maicon recebeu e cruzou. Nilmar pulou entre dois zagueiros, cabeceou e fez o gol de honra do Brasil. Depois disso apenas dois lances chamaram a atenção. Aos 38 minutos, em mais uma falha defensiva do Brasil, o zagueiro Rivero cabeceou por cima de Júlio Cesár, a bola passou perto do travessão. Aos 46 minutos Daniel Alves chutou de fora da área e a bola passou próximo da trave. Era o fim de uma invencibilidade que já durava 19 jogos.
O Resultado foi mais justo. Venceu quem teve mais competência e vontade de ganhar. A Seleção Brasileira sentiu um pouco a altitude. Mas jogou muito mal. Além do normal, esperado pela pressão dos 3600 metros acima do mar. A Bolívia foi mais eficiente. A principal jogada era a bola aerea. A zaga brasileira falhou demais, ninguém subia. O Atacante Arce fez, principalmente no primeiro tempo, o que quis. Deu passe para o primeiro gol, sofreu a falta do segundo e ainda deu muito trabalho para o sistema defensivo brasileiro. Tanto que foi aplaudido ao sair de campo no segundo tempo. A questão da altitude pesou, mas o Brasil já jogou melhor em La Paz. Faltou um pouco mais de vontade por parte dos jogadores brasileiros. Mas não é nada que abale a campanha, nem que preocupe muito. Dunga tem o time na mão e o time com Kaká e Luís Fabiano rende muito mais do que o que se viu hoje na ausência dos dois.
Brasil encara a Bolívia
O Maior adversário do Brasil no jogo desse domingo, 11, será a altitude. São 3600 metros acima do mar. Porém os jogadores brasileiros pretendem ignorar esse obstáculo e jogar como se ainda estivessem buscando a classificação. O técnico Dunga vai observar jogadores como Diego Souza e Adriano para tentar fechar o grupo que irá para a África do Sul em 2010.
Pelo lado da Bolívia o destaque é o atacante Arce, do Sport. Ele será companheiro de Marcelo Moreno, ex-Cruzeiro, no ataque boliviano. Os jogadores chegaram até a ameaçar não entrar em campo por problemas políticos com a Federação local. Mas apenas um jogador decidiu não se apresentar, o atacante Bolero que é o vice-artilheiro das Eliminatórias.
Se superar a altitude, o Brasil mais uma vez pode ganhar com extrema facilidade da Bolívia. Mas os 3600 metros são mesmo um grande obstáculo que pode impedir uma grande apresentação da nossa seleção.
Boa Sorte ao Brasil!!!!
Ficha do Jogo
Eliminatórias Sulamericanas da Copa do Mundo
17ª Rodada
Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia)
Horário: 17hs
Bolívia: Arias; Zabala, Rivero, Raldes e García; Leonel Reyes, Olivares, Gutiérrez e Abidón Reyes; Marcelo Moreno e Arce.
Técnico: Erwin Sanchez
Brasil: Júlio Cesár; Maicon, Luizão, Miranda e André Santos; Josué, Ramires, Daniel Alves e Diego Souza; Nilmar e Adriano
Técnico: Dunga
Árbitro: Pablo Pozo (Chile)
Assistentes: Patricio Basualto e Francisco Mondria (Ambos do Chile)